7°C 20°C
Ponta Porã, MS
Publicidade

Parada do Orgulho LGBT+ leva debate sobre envelhecer para ruas de SP

Ativistas cobram mais políticas públicas para a comunidade

22/06/2025 às 07h40
Por: Aline Souza Fonte: Agência Brasil
Compartilhe:
© Cadu Pinotti/Agência Brasil
© Cadu Pinotti/Agência Brasil

A 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo será realizada neste domingo (22), na avenida Paulista, e terá o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, com a concentração a partir das 10h, em frente ao MASP (Museu de Artes de São Paulo), na avenida Paulista.

O objetivo do tema deste ano é celebrar as pessoas 60+ da comunidade e reforçar a luta por dignidade e acolhimento, ressaltando a necessidade de uma sociedade em que as pessoas idosas LGBT+ tenham acesso a lares inclusivos, redes de apoio e serviços públicos preparados para acolhê-las.

“Celebrar o orgulho LGBT+ também é honrar quem abriu caminho antes de nós. Envelhecer é uma conquista, mas, para muitas pessoas LGBT+, ainda é um desafio marcado pelo abandono, pelo silenciamento e pela ausência de políticas públicas", afirmou o presidente da APOLGBT-SP, Nelson Matias Pereira.

"Em 2025, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo levanta a voz por quem resistiu, construiu e segue sendo exemplo de coragem. Lutar pelo envelhecimento com dignidade é lutar para que nenhuma pessoa seja deixada para trás."

De acordo com estimativas do IBGE, em 2025, o Brasil terá mais de 31 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou os anos 2020 a “década do envelhecimento saudável nas Américas”, mas, na prática, a população LGBT+ idosa ainda enfrenta exclusão, abandono, invisibilidade e escassez de políticas públicas que garantam uma velhice digna, segura e respeitosa.

Nelson destacou a importância do tema deste ano, lembrando as dificuldades do envelhecimento no Brasil e explicando que, quando se trata da comunidade LGBT+, a carga é ainda maior, já que o envelhecimento dessas pessoas ainda é um tabu na sociedade e vem carregado de estereótipos e rótulos ofensivos, tornando essa população invisível, abandonada e mais vulnerável à violência de todos os tipos.

“Vivemos numa sociedade que cultua os corpos, e os corpos que envelhecem, e, muitas vezes, principalmente os corpos LGBTs, são ridicularizados com termos pejorativos. Eu, aos 59 anos, já ouço termos como maricona e coisas do gênero. E não, eu sou só um corpo que envelheceu e todos vão envelhecer e devem ter respeito, devem ser respeitados. É justamente contra esse apagamento que vamos às ruas”, disse Nelson.

Ponta Porã, MS
16°
Tempo nublado

Mín. Máx. 20°

15° Sensação
3.16km/h Vento
59% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
07h21 Nascer do sol
06h15 Pôr do sol
Sex 20°
Sáb 24°
Dom 26° 12°
Seg 30° 15°
Ter 32° 19°
Atualizado às 04h05
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,57 +0,04%
Euro
R$ 6,48 +0,08%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 701,697,17 -0,84%
Ibovespa
135,510,98 pts 0.19%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias